terça-feira, 2 de junho de 2009
A Palestra
Agradecemos desde ja a presença da Dra. Filomena e claro de todo o auditorio que nos presentiou nesta tarde torrida de primavera.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Palestra
APAREÇAM
Relatorio da Visita ao Monte Latito
Na verdade foi aos olhos deste espectacular monumento que nós começamos a nossa visita, junto a um jardim mesmo em frente ao Paço. Lá, a Dra. com uma pequena introdução aos monumentos situou-nos no tempo e no espaço. De lá, fomos com muita expectativa para a parte que segundo os historiadores corresponde à porta principal do enorme Castelo de Guimarães e aqui, junto a este grandioso monumento, conhecemos muito sobre ele pois a Dra. Filomena contou-nos que este Castelo desde o seu início tem sofrido algumas modificações começando assim a sua historia no século X quando foi inicialmente construído a pedido da Condessa Mumadona, mas alguns anos depois, D. Henrique pai do primeiro rei de Portugal veio para este castelo morar e por vontade própria decidiu modificar e melhorar este castelo. Por fim, D. Dinis pelo século XIV, já perto dos descobrimentos, mandou transforma-lo num grande e enorme castelo construindo oito torreões para fortificar e, por fim, alterando por completo o projecto inicial, construiu uma espectacular Torre com mais de 25 metros de altitude à qual chamam Torre da Menagem, mesmo no centro das muralhas do castelo. Depois desta pequena história fomos até ao interior deste castelo de uma arquitectura gótica o romana e como forma de prenda, deram-nos a oportunidade de subir ao topo da torre central, Torre da Menagem, onde tivemos uma vista espectacular sobre a fantástica cidade de Guimarães.
Depois de tudo isto fomos para a Capela de S. Miguel onde segunda a história foi lá que D. Afonso Henriques foi baptizado e conhecemos muitas histórias curiosas sobre o edifício, como a historia que antigamente não era chamada Capela de S. Miguel mas sim Capela de S. Margarida.
Por fim e porque tivemos um problema com o tempo, pois para o Paço dos Duques tínhamos guardado o momento alto por ser o monumento mais restaurado e aquele com um grandioso espólio, fomos obrigados a fazer uma visita muito rápida, por isso, não tivemos muito tempo para ver com pormenor mas que deu para adoçar a vista para uma nova visita pelos elementos ou, como ficou decidido, para uma apresentação que será feita na nossa escola tendo assim a turma a oportunidade de ver o interior deste monumento.
Tudo o que tínhamos programado foi conseguido mas por causa do tempo não conseguimos visitar o Paço dos Duques com maior profundidade, mas em vantagem podemos ver e visitar a Torre da Menagem local onde a turma ficou impressionada e espantada com a beleza e a forma da mesma.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Visita a Citania
Resultado do inquerito on-line
Resultados:
- Castelo de Guimaraes: 12 votos (57 %)
- Capela de S. Miguel: 0 votos (0 %)
- Paços dos Duques: 8 votos (38 %)
- Igreja da Oliveira: 1 voto (4 %)
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Castelo de Guimarães
A sua construção inicial remonta ao tempo de Mumadona Dias, que o mandou edificar no século X, com o objectivo de defender dos ataques muçulmanos e normandos o mosteiro que tinha fundado para se recolher quando enviuvou.
Mais de um século depois, o Conde D. Henrique (a quem tinha sido doado o condado portucalense) escolhe Guimarães para estabelecer a sua corte. Talvez tenha pesado na sua decisão a segurança que o Castelo de S. Mamede (assim lhe tinha chamado a sua fundadora) oferecia. O forte, com mais de cem anos de vida, necessitava de reformas urgentes e o nobre optou por demolir o que restava da construção de Mumadona, ampliando com novos e mais potentes muros a área ocupada pela fortaleza do século X. Abriu ainda duas portas: a principal, a oeste, que vigiava o burgo, e a de leste, chamada da Traição.
A partir do século XV, o Castelo de Guimarães deixa de intervir na defesa da população da vila. Para trás ficaram episódios bélicos, como foi o cerco de Guimarães, pelo ano de 1127, quando Afonso VII, rei de Leão, tentou exigir de D. Afonso Henriques vassalagem. Egas Moniz, aio deste último, vendo a vila em situação de desespero, garantiu ao rei a vassalagem do seu amo. O cerco foi levantado, mas o príncipe português não cumpriu o prometido pelo seu aio e este foi com a sua família até ao reino de Leão, de corda ao pescoço, oferecendo as suas vidas em resgate da palavra dada. Outros acontecimentos envolveram este Castelo desde o que se deu no histórico dia 24 de Junho de 1128, nas proximidades da fortaleza se defrontaram D. Afonso Henriques e sua mãe D. Teresa na Batalha de S. Mamede, tendo a vitória de D. Afonso Henriques dado início à Fundação de Portugal, até 1385 quando D. João I cercou e conquistou Guimarães com a colaboração dos seus moradores.
A partir do século XVI, foi instalada a cadeia no seu interior, e no século XVII funcionou como palheiro de Sua Majestade. O estado de ruína do Castelo aumentava cada dia.
Em 1836, um dos membros da Sociedade Patriótica Vimaranense (associação criada para promover os interesses locais) defendeu a demolição do Castelo e a utilização da sua pedra para ladrilhar as ruas de Guimarães, já que a fortaleza tinha sido usada como prisão política no tempo de D. Miguel. Tal proposta, felizmente, nunca foi aceite. 45 anos depois, a 19 de Março de 1881, o Diário do Governo classificou o Castelo de Guimarães como o único monumento histórico de primeira classe em todo o Minho.
Em 1910, foi declarado Monumento Nacional e em 1937 a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais iniciou o grande restauro do Castelo, sendo concluído e inaugurado em 4 de Junho de 1940 por ocasião das Comemorações do VIII Centenário da Fundação da Nacionalidade.
Até hoje o Castelo de Guimarães aparece nos grandes acontecimentos como um ex-libris de Portugal.
O portão principal, a oeste, é defendido por dois torrões, estando outros dois a defender a porta da traição, a leste.
A Torre de Menagem, ao centro da praça de armas, apresenta planta quadrangular, com poucas aberturas assinalando os pavimentos, ligados internamente por escada de madeira e de pedra. Um adarve largo e contínuo permite a circulação e a observação no topo da torre, coroada por ameias pentagonais pontiagudas.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
A Colina Sagrada
Situa-se na Colina Sagrada aquele a quem chamam o Paço dos Duques de Bragança. O "culpado" da existencia deste monumento foi D. Afonso, filho bastardo do Mestre de Avis, que viria a ser rei de Portugal com o nome de D. João I e primeiro conde de Bragança, quem mandou construir um monumento que conta, por linhas tortas, a história da monarquia: o Paço dos Duques de Bragança ou como também é conhecido, o Paço Ducal.
Para percebermos melhor o nascimento deste magnifico monumento recuemos ao ano 1401. D. Afonso casa com a única filha de D. Nuno Alvares Pereira que é designado oitavo conde de Barcelos, mas anos mais tarde chega a primeiro Duque de Bragança. Como dote, herdou varios poderes e terras em Guimarães.
Homem de grandes viagens, percorre Castela, França e Itália. Na bagagem traz muitas e valiosas antiguidades e o sonho de construir um palácio digno de reis. Seja como for, o desejo de fixar residência em Guimarães só ganha forma quando casa, em segunda núpcias, com D. Constança de Noronha. Em 1422 começam as primeiras obras.
De longe, mais parece um castelo normando que uma construção portuguesa. O edifício "nasceu" da vontade de D. Afonso em edificar uma casa senhorial que nada ficasse a dever aos mais famosos palácios observados nas suas andanças pela Europa, em busca de cultura e prazer. Desconhece-se a sua verdadeira paternidade, mas é talvez obra de mestre francês. Ironicamente nunca foi habitação da Casa de Bragança, pelo simples motivo de todos os Duques de Bragança preferirem viver mais a sul, e sofreu, ao longo de cinco séculos, vicissitudes e algum desrespeito até ao século XX o Paço perde a sua beleza e entra em degradação. Pelo meio, as suas pedras são utilizadas para a construção do Convento dos Capuchos, tendo sido tambem adaptado a quartel militar. Durante muitos anos a populaçao referia-se ao edifício como o "quartel", denominação que belisca os pergaminhos do monumento secular. Nos dias de hoje tem sofrido obras para a manutenção e melhoramento sendo agora tratado como um museu atraves da organização da Exma. Sra. Directora do Paço dos Duques de Bragança Dra. Conceiçao Marques. Para sempre este edificio sera uma peça arquitectónica única na Península Ibéria.